A tua esfera que não se meta com a minha...
O direito pode ser considerado um perigo público?
Não?
- não porque regula os direitos e as esferas de vontade de cada um, e assim se vive em comunidade. Mas parece que as pessoas não sabem viver em comunidade, pois pelos acontecimentos mais ínfimos, uma tragédia acontece.
Vejamos a história de dois vizinhos:
João e Miguel são vizinhos. O que separa as suas casas é uma mera cerca, frágil de aspecto e de constituição.
João e Miguel são vizinhos sempre em competição. Onde a vontade de um acaba, a do outro começa. Mas com eles nem sempre foi assim, as esferas de cada um misturam-se e colidem.
Tudo começou com Miguel a roubar a ligação de televisão por cabo de João. Este após cortar a ligação pirata, vê que o vizinho decidiu cortar também uns ramos da amoreira que João tinha plantado no jardim,que caíam sobre a sua propriedade, retirando alguma da vida da amoreira de João. A vingança deste ocorre num sábado à noite em que em vez de estacionar o carro na garagem, como de costume, atropela e mata o cão de Miguel. Como é que a história acaba? Miguel vendo a sua esfera de vida açambarcada por João, confronta-o numa cena de luta. João achando-se superior puxa de uma arma reluzente e ameaça o vizinho. João morre às mãos da sua própria arma empunhada pelo vizinho.
Os dois vizinhos consideram-se no direito de defender o que é seu, a sua esfera de vontades, a sua vida. Daí que o direito apareça na vida das pessoas como cercas que rodeiam as casas, protegendo-as, mas impelindo-as umas contra as outras ao mesmo tempo.
Boas cercas fazem bons vizinhos. Será que estamos aptos a viver em comunidade?
Não?
- não porque regula os direitos e as esferas de vontade de cada um, e assim se vive em comunidade. Mas parece que as pessoas não sabem viver em comunidade, pois pelos acontecimentos mais ínfimos, uma tragédia acontece.
Vejamos a história de dois vizinhos:
João e Miguel são vizinhos. O que separa as suas casas é uma mera cerca, frágil de aspecto e de constituição.
João e Miguel são vizinhos sempre em competição. Onde a vontade de um acaba, a do outro começa. Mas com eles nem sempre foi assim, as esferas de cada um misturam-se e colidem.
Tudo começou com Miguel a roubar a ligação de televisão por cabo de João. Este após cortar a ligação pirata, vê que o vizinho decidiu cortar também uns ramos da amoreira que João tinha plantado no jardim,que caíam sobre a sua propriedade, retirando alguma da vida da amoreira de João. A vingança deste ocorre num sábado à noite em que em vez de estacionar o carro na garagem, como de costume, atropela e mata o cão de Miguel. Como é que a história acaba? Miguel vendo a sua esfera de vida açambarcada por João, confronta-o numa cena de luta. João achando-se superior puxa de uma arma reluzente e ameaça o vizinho. João morre às mãos da sua própria arma empunhada pelo vizinho.
Os dois vizinhos consideram-se no direito de defender o que é seu, a sua esfera de vontades, a sua vida. Daí que o direito apareça na vida das pessoas como cercas que rodeiam as casas, protegendo-as, mas impelindo-as umas contra as outras ao mesmo tempo.
Boas cercas fazem bons vizinhos. Será que estamos aptos a viver em comunidade?
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