Perigo Público

Este é o blog do começo, do dia 1 de uma nova era de ameaças descobertas por três alunas de comunicação. Este é o blog que vai tratar da cadeira de Direito da Comunicação, da matéria apreendida e como a aplicamos no dia-a-dia. Bem -vindos.

segunda-feira, outubro 31, 2005

Onde está o novo 007?


Em parceria com o blog Não Há Direito, vou aqui expôr as razões do porquê de o professor de Direito À Comunicação não ser o próximo James Bond...(com o maior respeito pelo professor, porque é o único a fazer-me rir às gargalhadas às oito da manhã, hora difícil para qualquer ser...).
O professor Rogério não deve ser o próximo James Bond, porque não vai conseguir dizer seriamente "Shaked not twisted" sem meter a piadinha para fazer rir o bartender e mais alguém que esteja a dar atenção ao facto de um homem estar de smoking (para quem não sabe é aquele fato que faz parecer um pinguim) num bar da covilhã (coisa sem sentido nenhum...).
Além disso, alguém que repete a expressão "Vamos lá ver..." no ínicio de cada explicação, perde o interesse de qualquer Bond Girl.
E por último (por hoje) o James Bond não acha que o casamento é para sempre. Não é um contrato para sempre onde de qualquer maneira, em caso de divórcio, a mulher fica com o carro...O 007 tem uma mulher para cada carro...

Corrupção, onde?


Em conversa com um amigo ontem, lembrei-me de escrever um post sobre o assunto que falavamos. Contava-me ele, que a Câmara Municipal da terra dele enviou uns senhores para consertarem algo na rede de água em casa do seu avô. Tinham de consertar uns 20 cm de cano e para isso abriram um buraco no chão de quase um metro. Para esta tarefa árdua que era mudar um pedaço da canalização demoraram somente um dia inteiro e foram precisos cinco homens, para gastar algum dinheiro à CÂmara.Corrupção a começar no nível mais inocente? Corrupção? Onde?????

Ela foi ali mas já voltou...


E voltou sem represálias, com uns almoços na esquadra de graça só para não ficar de barrriga vazia enquanto preparava a sua campanha eleitoral (a qual ganhou!!!!). Como fico contente por ela...
Fátima Felgueiras, o mais recente ícone da corrupção. Rouba, foge, volta, recandidata-se, ganha e ainda consegue um adiamento do julgamento e a anulação das escutas telefónicas que a incriminam de quase tudo...
Que justiça é esta que dá um estatuto especial a indíviduos deste calibre? A mim confunde-me; se fosse outro alguém, um zé silva qualquer, não havia tolerância. Mas a justiça é umvalor raro e que encontra resistÊncias e nem sempre é levada a cabo.
Com este exemplo, a Sra. Fátima Felgueiras (sim ela é uma senhora, sempre maquilhada, sempres bem arranjada e nunca perde a compustura), incentiva a outros como ela a prolongar a corrupção (valor considerado nacional, muito característico ao nosso país. este valor terá outro post dedicado a ele), e a fazer da justiça portuguesa uma farsa, um boneco manipulado por leis e códigos manipulados por quem o quiser fazer.

sexta-feira, outubro 21, 2005

A tua esfera que não se meta com a minha...

O direito pode ser considerado um perigo público?
Não?
- não porque regula os direitos e as esferas de vontade de cada um, e assim se vive em comunidade. Mas parece que as pessoas não sabem viver em comunidade, pois pelos acontecimentos mais ínfimos, uma tragédia acontece.
Vejamos a história de dois vizinhos:
João e Miguel são vizinhos. O que separa as suas casas é uma mera cerca, frágil de aspecto e de constituição.
João e Miguel são vizinhos sempre em competição. Onde a vontade de um acaba, a do outro começa. Mas com eles nem sempre foi assim, as esferas de cada um misturam-se e colidem.
Tudo começou com Miguel a roubar a ligação de televisão por cabo de João. Este após cortar a ligação pirata, vê que o vizinho decidiu cortar também uns ramos da amoreira que João tinha plantado no jardim,que caíam sobre a sua propriedade, retirando alguma da vida da amoreira de João. A vingança deste ocorre num sábado à noite em que em vez de estacionar o carro na garagem, como de costume, atropela e mata o cão de Miguel. Como é que a história acaba? Miguel vendo a sua esfera de vida açambarcada por João, confronta-o numa cena de luta. João achando-se superior puxa de uma arma reluzente e ameaça o vizinho. João morre às mãos da sua própria arma empunhada pelo vizinho.
Os dois vizinhos consideram-se no direito de defender o que é seu, a sua esfera de vontades, a sua vida. Daí que o direito apareça na vida das pessoas como cercas que rodeiam as casas, protegendo-as, mas impelindo-as umas contra as outras ao mesmo tempo.
Boas cercas fazem bons vizinhos. Será que estamos aptos a viver em comunidade?
Este é o blog do começo, do dia 1 de uma nova era de ameaças descobertas por três alunas de comunicação.
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