Perigo Público

Este é o blog do começo, do dia 1 de uma nova era de ameaças descobertas por três alunas de comunicação. Este é o blog que vai tratar da cadeira de Direito da Comunicação, da matéria apreendida e como a aplicamos no dia-a-dia. Bem -vindos.

sexta-feira, novembro 18, 2005

Injustiça tornada Lei...



Existem leis "chamadas" de injustas e pessoas que se sentem injustiçadas. No nosso quotidiano deparamo-nos com casos de justiça, e muitas vezes ficamos indignados com a forma como a justiça funciona. Pois a justiça que conhecemos, em alguns casos, torna-se em lei injusta. A lei injusta é aquela que prejudia, na minha opinião, muitas vezes a vida de pessoas que não merecem. Muitas vezes são crimes cometidos que com o passar do tempo prescrevem.
Numa situação como divórcio, quando um das pessoas quer o divórcio e a outra não aceita têm que prosseguir com o divórcio litigioso, mas não é justo para um dos lados, porque está numa posição delicada pois tem de ficar à espera que a outra pessoa resolva a situação. É uma lei injusta a que faz que a pessoa que quer divorciar-se ter de ficar 5 anos à espera que o divórcio seja sentenciado. Não é justo, pois essa pessoa durante esse tempo não pode viver uma vida "dita" normal.
Outro exemplo também complicado é a questão do desemprego. Uma pessoa que vai para o desemprego é durante um ano recebe uma quantia de dinheiro, mas não tenta encontrar emprego ou não aceita qualquer emprego, assim está a beneficiar de algo que até não merecem, pois existem pessoas que precisam e não têm direito. Sei de um caso específico, uma pessoa que foi despedida e está no desemprego, a receber uma quantia bem amis "choruda" da que recebia quando trabalhava, onde esta a justiça neste caso? Sabendo então que o dinheiro que recebe serviu para comprar um carro novo, e de boa marca, e até para fazer imensas viagens pelo Brasil, Inglaterra,etc..., continuo sem perceber o porquê de tudo isto acontecer, pois existem pessoas que recebem igualmente o fundo de desemprego e não conseguem ter dinheiro para todas as suas necessidades primárias. É ou não injusto? Eu, sinceramente, acho que sim!!
Também será correcto que uma pessoa que decide não casar mas vive com o(a) parceiro(a), como união de facto, é justo que daí a uns anos ( que não são muitos, acho que são 2 ou 3 anos), se por acaso se separarem têm o mesmo direito como se fossem casados? Eu não acho que seja justo, supondo que só uma das partes é que possui, e antes da união de facto já possuía, bens materias e financeiros não deveria ter que dividir. essa pessoa sentir-se-à lesada. esta também é uma lei injusta, ou melhor, uma das leis injustas, porque existem muitas e infelizmente não é possível referir todas.